quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Cenas dos próximos capítulos (18/02/2013)

A aula de hoje deixou um gosto de "cenas dos próximos capítulos", ou seja, fomos apresentados "ao que vem por aí" ...

  • Participação em estudo empírico - Fomos convidados a participar de um estudo empírico a ser realizado nos próximas aulas da disciplina. A responsável pelo experimento, mestranda sob a orientação da prof. Renata, passou as informações básicas sobre o trabalho, que versa sobre o alinhamento de objetivos a processos. Aqueles que aceitaram o convite já assinaram o termo de consentimento e preencheram o questionário de perfil. E ficou a curiosidade sobre como será a participação no processo;
  • Seminário - como parte da avaliação da disciplina vamos apresentar um seminário em grupo, com tema relacionado ao conteúdo que estamos estudando. O grupo do qual participo irá propor uma junção de tecnologias, sendo elas o Archimate/Armor e o GQM. Uma tarefa que está se mostrando desafiadora. Aproveitamos a aula para retirar várias dúvidas ... e novas surgiram;
  • Dando continuidade ao exercício que foi iniciado em sala de aula (o qual já comentei no post anterior), para complementar o exercício procuramos utilizar uma ferramenta automatizada para elaborar os diagramas, que já haviam sido rascunhados no papel. Decidimos usar o OpenOME. Tem sido um desafio lidar com as diferenças de notação ... só no papel era mais fácil, pois não precisávamos nos preocupar tanto com a possível mistura de notações. Foi interessante no sentido de aprendizado e principalmente por perceber o que os profissionais e acadêmicos que estão trabalhando com modelagem de objetivos devem sentir ao precisar manipular ferramentas, integrar trabalhos, entre outros, sem a disponibilização de uma notação padronizada.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Colocando em prática ...

Na aula de 28/01/2013, após a apresentação de novos conceitos e questões da área, começamos a trabalhar em um exercício prático, que consiste basicamente em criar modelos de objetivo (em diferentes níveis de detalhe), procurando assim solidificar o conhecimento que estamos formando.

Durante a aula de 04/02/2013 prosseguimos em tal exercício. Seguem abaixo algumas das dúvidas que nosso grupo teve durante a elaboração dos modelos, como uma forma de compartilhar dúvidas que outros grupos também possam ter tido:
  • Podemos representar uma dependência indireta (isto é, um agente 1 depende de um agente 2 que depende de um agente 3 para cumprir um determinado objetivo, assim o agente 1 depende indiretamente do agente 3)? Se for agregar valor ao modelo, esclarecendo a situação, então é útil que seja representado;
  • Um soft goal pode ser decomposto em outros soft goals? Sim. Depende do quanto se quer detalhar uma ocorrência;
  • Uma tarefa pode ser decomposta em outras tarefas? Sim. E  a justificativa é a mesma apresentada acima;
  • Cada conceito só pode ter um grupo de decomposição diretamente abaixo dele? Sim, ou ficaria a dúvida de como ligar os diferentes grupos decompostos. Quando essa situação surgir é necessário organizar a hierarquia, criando um novo nível, ou refazendo as decomposições visualizadas a princípio;
  • Em um modelo, considerando a hierarquia de conceitos, qual é o conceito mais adequado para ser nó-folha? Em um modelo de mais alto nível normalmente só haverá a presença de goals (hard e/ou soft). Já em um modelo mais detalhado, onde também serão considerados os conceitos de taks e resources, é adequado que os nós-folhas sejam tasks e/ou resource (dependendo do que se está mapeando). Eles são conceitos mais concretos, portanto mais refinados, e passam justamente uma ideia mais detalhada sobre a compreensão de um objetivo inicial. É bom analisar atentamente situações onde não se consegue detalhar um objetivo, refinando-o como task(s).

Aula de 28/01/2013

Após um breve recesso ... retomada às aulas, e a aula de hoje apresentou várias questões novas. Assim, vou usar o post de hoje, não para tentar analisar algo, mas para destacar alguns dos itens debatidos na aula que julguei interessantes. Ao descrevê-los pretendo compreendê-los melhor.

  • Dois pontos fortes e característicos da Análise de Objetivos e que contribuem para a sua adoção pelas empresas e profissionais: Análise de Contribuição e Análise de Alternativas - entenda o que você pode obter com aqueles objetivos, verifique quais são as opções disponíveis - informações cruciais para o melhor funcionamento de uma empresa;
  •  OR_Decomposition versus MEANS_END. O primeiro caracteriza uma divisão de alternativas para um conceito da análise de objetivos (goal, task), permitindo assim que se visualizem opções. O MEANS_END no entanto, também é uma indicação de decomposição de algum conceito, ela representa um meio para se realizar um determinado objetivo/tarefa. Algumas diferenças: 
      - OR_Decomposition: Precisam existir pelo menos dois componentes em cada decomposição; MEANS_END: Um único componente é possível;
         - OR_Decomposition: Pode ser considerado como uma decomposição entre elementos do mesmo tipo (uma hierarquia de objetivos, por exemplo); MEANS_END: Pode ser considerado como uma decomposição entre eles elementos de diferentes tipos (entre objetivos e tarefas, por exemplo);
  •  Goal versus Task: Um . goal é algo que se pretende atingir, uma intenção. Uma tarefa é uma ação (que pode ser atômica ou complexa). Diferenciar esses dois conceitos, e principalmente aplicá-los pode se tornar confuso. Existe um padrão de nomeclatura que indica que goals devem ser descritos na voz passiva e tasks na voz ativa (é um auxílio, mas não é suficiente e é fácil de burlar). A grande questão é: o que se está pretendendo comunicar com o modelo? Como você vai descrevê-lo? E é ao obter tal resposta que você pode tomar a melhor decisão. As vezes, a caracterização de um e de outro pode se tornar um pouco repetitiva;
  • Delegação versus Dependência. Delegação e Dependência são duas formas de relacionamento entre agentes de um modelo de objetivos com algumas características em comum (há uma dependência entre um agente e outro para cumprir um objetivo / realizar uma tarefa), mas uma certa diferenciação. E devido a isso torna-se complicado identificar qual o correto relacionamento para ser aplicado entre dois agentes. A melhor maneira de diferenciá-los é encarar uma delegação como sendo uma dependência "com algo a mais", onde esse "algo a mais" é um compromisso (quem recebe um objetivo/tarefa delegada assume o compromisso de cumprir aquele objetivo/tarefa junto àquele que fez a delegação). Esse mesmo compromisso de retorno não existe em uma situação de dependência.